segunda-feira, 12 de maio de 2014

AMORES DE INFÂNCIA
(Isabel Cristina Pereira Lopes)

Ela amou aos nove, aos doze,  aos quinze, aos vinte anos 
e daí por toda vida...
Como tomou consciência do amor não há como sabê-lo; 
isso parece nascer dentro da gente como o próprio coração, 
vai tomando forma, crescendo até que um dia pulsa.

Ela amou o caixeiro viajante, o vizinho, o amigo do vizinho, o colega de escola e saiu pela vida a fora amando. 
Nenhum amor de infância foi concretizado, 
nem um beijo, nem um abraço, nem um bilhete. 
Meninas naquela época se contentavam com a simples presença do amado, com a ideia romântica de serem princesas na vida de alguém. 
Meu Deus, como era bonito amar naquele tempo.

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